Machado de Assis dizia que "Toda cidade tem de ter um louco para chamar as pessoas à razão". Duvido que não estejam chamando o deputado José Antônio Reguffe de doido ou amostrado. Só que, até que prove o contrário, não é o que parece. A renúncia a todas as mordomias de deputado foi amarrada em caráter irrevogável. Quer dizer, nem que ele queira, não poderá voltar atrás. Reguffe teve, pelo PDT do Distrito Federal, a bagatela de 266.465 sufrágios - votação para abilhudo nenhum botar defeito. Agora, no lugar de ficar sedento pelas benesses do cargo, renunciou a uma porrada de injustificadas mordomias, concedidas com o dinheiro do povo. Abriu mão dos 14° e 15° Salários, reduziu verba de gabinete, verba indenizatória, cota de passagens aéreas, auxílio-moradia, poupando, sozinho, dois milhões e trezentos mil reais dos cofres públicos durante os 4 anos de mandato que irá exercer. E ainda expôs os motivos, externou suas razões: "A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade, custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores." O exemplo do deputado sugere uma mudança de postura, de mentalidade do eleitor. Se o eleitor não entender e não mudar, problema da caterva rude e subserviente que elege seus algozes.
Exemplar abraço!
Sosígenes Bittencourt
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