Já
está fedendo o cadáver do brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, fuzilado, na
Indonésia, porque carregava 6 quilos de cocaína, em 2004, em pranchas de surfe.
Condenado a Pena de Morte, em 2005, cumpriu 10 anos de tortura psicológica até
o momento de sua execução, ontem, 28 de abril de 2015.
Gostar de namorar a morte é traficante de droga na Indonésia. Aliás, flertar
com a morte é um esporte radical. Os traficantes e os praticantes de rapel que o digam.
A única tentativa de salvar o brasileiro Rodrigo
Gularte, de 42 anos, do pelotão de fuzilamento, era provar que Rodrigo era meio
doido. Todavia, quem seria mais doido, Rodrigo ou Widodo?
Presidente da Indonésia,
Joko Widodo não quer saber do Papa Francisco nem de Dilma Roussef. Já havia
despachado o brasileiro Marco Archer, em janeiro deste ano, e, agora,
encomendou a alma de Rodrigo.
Mas, não foi só Rodrigo, Widodo mandou matar mais
7, na álgida sessão burocrática de fuzilamento. Widodo tem medo de afrouxar a
rédea, e a Indonésia virar uma “cracolândia”. Por outro lado, atirar na caixa
dos peitos de estrangeiros, depois da demolição do Muro de Berlim e a abertura
“light” da fazendola de Fidel Castro, é muita vaidade e saudosismo da
truculência de ditadores empedernidos da história da humanidade.
Deus nos defenda! Não devemos ir a Jacarta nem pra
chupar picolé. Descartemos turismo em Jacarta.
Sentenciado abraço!
Sosígenes Bittencourt