Dizem que o gato tem 7 fôlegos.
Porém, Billy, o gato de seu Eurico Siqueira da Rosa, no município de Antônio
João (Mato Grosso do Sul), teve direito a 7 meses do Bolsa Família.
O rabo de fora foi visto pelo
agente de saúde Almiro dos Reis Pereira, quando foi convocar a criança para ser
pesada no Posto de Saúde, uma exigência do programa.
Inocente, a dona da casa alarmou:
“Mas o Billy é meu gato.” O bichano estava cadastrado
como Billy da Silva Rosa. É que seu Eurico, marido da abestalhada, era
coordenador do Bolsa Família na cidade. A alma de gato recebia 20 reais pelo
mamífero e 62 reais por dois filhos fantasmas desde o início de 2008.
Exonerado, vai ter que devolver o dinheiro, segundo o promotor Douglas Oldegar.
Tem jeito?
Sosígenes Bittencourt
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