o. Geralmente, as pessoas
que são infelizes porque não têm dinheiro, não têm noção do que é ter dinheiro.
E as pessoas que invejam quem tem dinheiro, deveriam procurar saber se quem o
tem, é feliz. O mundo melhorou por causa da injeção de dinheiro e progresso
advindo, mas essa é uma mensuração objetiva. É preciso encarar que, numa mensuração
subjetiva, o homem não tornou-se mais feliz.
Sosígenes Bittencourt
4 comments:
Quando vejo pessoas pobres roubando um acidentado terminal numa BR, sem socorrê-lo, penso que estão igualmente equivocados. O acidentado morre dentro de um automóvel de luxo, os miseráveis morrem igualmente no lixo. Ambos valorizam dinheiro, e o dinheiro, perante a morte, não serve para os dois. A morte é um expediente essencialmente democrático. O poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867) concluía: Eu sei que a dor é a única nobreza.
A ambição, o egoísmo rondam o vil metal. Enfim, os pobres se preocupam com o que não têm, e os ricos se preocupam com o que têm. Relembremos, oportunamente, a obra de Cristo, registrando a diferença entre DIVIDIR e REPARTIR. Dividir é PARTIR. Repartir é DISTRIBUIR. Cristo não dividiu o pão, ele repartiu o pão.
Melhor agir do que cobiçar, melhor acender um fósforo do que maldizer da escuridão. Geralmente, quem cobiça é coitadista, deseja, mas não tem atitude, sofre de preguiça. "O único lugar onde o Sucesso vem antes do Trabalho é no dicionário", já dizia Albert Einstein.
Alexandre, O Grande, pediu para ser sepultado pelos médicos, pediu que suas riquezas fossem atiradas no caminho do sepultamento e que o conduzissem com as mãos balançando fora do caixão. Por quê? Porque os médicos precisavam entender que não curam a morte, e todos reconhecerem que as riquezas ficam na terra e nós morremos com as mãos vazias como nascemos. Compreende?
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