O
homem não deseja o que é Bom e Belo, ele deseja um objeto. Portanto, é preciso
avaliar o que se deseja, pois desejo não tem bom-senso. Ou seja, uma vez
satisfeito o desejo, o que se desejava não passa a ser aquilo que se quer.
Por exemplo, desejar chocolate não significa querer chocolate. Pelo contrário, depois de matar o desejo, o que você mais queria era não desejar chocolate.
Todo viciado deseja aquilo que o prejudica, porque não tem controle sobre o que deseja. A diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem. O casamento não dá certo porque você deseja a pessoa que não quer.
Por exemplo, desejar chocolate não significa querer chocolate. Pelo contrário, depois de matar o desejo, o que você mais queria era não desejar chocolate.
Todo viciado deseja aquilo que o prejudica, porque não tem controle sobre o que deseja. A diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem. O casamento não dá certo porque você deseja a pessoa que não quer.
Indesejável abraço!
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Chocolate não faz mal, é gostoso e dá prazer, mas não pode servir de remédio para frustração. Primeiro, porque não compensa frustração, depois, porque todo excesso é venenoso. Se você se empanturrar de chocolate para aliviar contrariedade, causará dependência e outra contrariedade, não saberá se estará comendo chocolate como remédio, ou como veneno. Compreende?
Vontade de comer chocolate é desejo. Eu tenho um desejo. Toda vez que vejo uma mulher bonita, sinto vontade de dizer o que estou sentindo. Isso é desejo, o que não significa dizer que eu queira sua boniteza. O desejo é transitório, o querer é permanente. O desejo é memorização de um prazer, o querer é avaliação de um prazer.
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