Thursday, January 24, 2008


7 comments:

Anonymous said...

Antítese II

Eu sou o eco do Grito de Munch
O verso da pena de Drummond
A simplicidade de Bandeira
E o noturno de Chopin

Pus fogo nas Girafas de Dali
Com os vestígios de Nero
Sou a traição em Capitu
Com devido grande esmero

Sou o riso da Mona Lisa
O riso sarcástico, não
Aquele que ironiza
Mas moraliza a droga de nação

No dizer de um poeta
Sou de Kafka o absurdo
No dizer de um pateta
(...)

Fico-me surdo
Absorto nas idéias
Tamanha blasfêmia
Deveria ecoar dele...

Moro no fundo do mundo
Aquele que não conhece Gullar
Fundo do mundo imundo
Qual só eu sei tal lugar

A tuberculose epidêmica
Na taverna de Maneco
Era eu, abalando
O mal – do – século

Não há nenhuma hipótese
Que eu não considere mais...
Sou a figura de linguagem
Que tudo contrasta.

(Maluco Consciente)


Está é mais uma de minhas crias.

Unknown said...

Minha terra tem grande poetas...
Deco, mais uma vez lhe parabenizo.


Um forte abraço!

Anonymous said...

Obrigado mais uma vez Doraci, você é aDORÁvel.

Unknown said...

Agora entendo o seu pseudônimo:
"Maluco Consciente".

"Não há nenhuma hipótese
Que eu não considere mais...
Sou a figura de linguagem
Que tudo contrasta."

Retificando: no comentário anterior,onde se lê: grande poetas; leia-se: grandes poetas.

ObrigaDORA

Sosígenes Bittencourt said...

Gosto de servir de fator de interação. Este blog tem desempenhado este papel.

Unknown said...

Meu professor, já estava sentindo falta de seus comentários.

ObrigaDORA

Sosígenes Bittencourt said...

Não se preocupe, é que estou contratado como comentarista de futebol por uma rádio da cidade e envolvido com o Carnaval vitoriense. Estou trabalhando por 5 indivíduos, como se fosse um DDA.