Antigamente, quando o sujeito levava um chapéu de bode, ficava calado que nem menino urinado. Não raro, a mulher negava de pés juntos e a vítima tentava contornar o vexame matrimonial. Hoje, o traído vai à rádio, bota a cara na televisão e conta tudo tintim por tintim, ao vivo e em cores. E ainda é melhor do que bater a mão ao revólver, amolar a faca peixeira e dar de cara com a Lei Maria da Penha. Outros optam por desenhar um tufo no olho da traiçoeira, regendo-se pela Lei Maria da Peia. Mas, em geral, o fuxiqueiro da própria traição não está nem aí para a sem-vergonha. Tanto faz, como tanto fez.
Até março de 2005, o adultério era crime tipificado no Código Penal, cuja pena variava de 15 dias a 6 meses de detenção. Como não há cadeia suficiente nem para quem manda o semelhante para o cemitério, e a putaria aumentando, a lei foi pro beleléu.
Essa introdução vem a propósito de recente caso em Brasília, quando o juiz de Planaltina condenou uma professora, pilhada em flagrante cornura, a ressarcir moralmente a vítima em 7 mil reais. Diz que alguém fuxicou ao traído que a sua residência havia sido violada por um suposto assaltante. Sobressaltado, o cidadão convidou os amigos para invadir o apartamento. Aí, foi aquela desgraça! A digníssima estava fornicando com um estranho no leito conjugal. Como havia testemunha, o dano moral ficou comprovado. Portanto, ao ingressar na Justiça, veio-lhe a recompensa. Agora, é relaxar e usufruir a dádiva financeira. Na galeria dos traídos, esse deve ser o “Corno Financista”, embora as más-línguas possam apelidá-lo de "Gigolô de Galheira". Mas, há um provérbio latino que serviria para respaldar a providência: "Quid enim salvis infamia nummia." Ou seja, "Que importa a vergonha, se o dinheiro está seguro."
Sosígenes Bittencourt
Até março de 2005, o adultério era crime tipificado no Código Penal, cuja pena variava de 15 dias a 6 meses de detenção. Como não há cadeia suficiente nem para quem manda o semelhante para o cemitério, e a putaria aumentando, a lei foi pro beleléu.
Essa introdução vem a propósito de recente caso em Brasília, quando o juiz de Planaltina condenou uma professora, pilhada em flagrante cornura, a ressarcir moralmente a vítima em 7 mil reais. Diz que alguém fuxicou ao traído que a sua residência havia sido violada por um suposto assaltante. Sobressaltado, o cidadão convidou os amigos para invadir o apartamento. Aí, foi aquela desgraça! A digníssima estava fornicando com um estranho no leito conjugal. Como havia testemunha, o dano moral ficou comprovado. Portanto, ao ingressar na Justiça, veio-lhe a recompensa. Agora, é relaxar e usufruir a dádiva financeira. Na galeria dos traídos, esse deve ser o “Corno Financista”, embora as más-línguas possam apelidá-lo de "Gigolô de Galheira". Mas, há um provérbio latino que serviria para respaldar a providência: "Quid enim salvis infamia nummia." Ou seja, "Que importa a vergonha, se o dinheiro está seguro."
Sosígenes Bittencourt
7 comments:
Segundo renomado consultor financeiro, a remuneração do investimento no "Gaias Banck" pode ser a longo ou médio prazo. Esclarece ainda, que o investimento é de risco e pode gerar bastante dor de cabeça.
Penso que levar ao conhecimento da mídia galha com testemunha é das mais sábias investidas contra mulher que pratica traição no leito conjugal. Ademais, se o felizardo consegue safar-se de pensão alimentícia e ainda abiscoitar um tutuzinho. Troféu para a vítima, castigo para a criminosa. Aliás, direitos iguais é uma conquista da mulher. Tem de cumprir deveres.
A lei tem que ser cumprida, os cornos que se aproveitem da lei.
Os cornos que os sufruam, hoje em dia não existem mais vergonha moral. Ele tem é que os sufluir de seus direitos.
Quem luta por direitos, deve saber que direitos acarretam obrigações, pressupõem deveres. A professora também devia saber que, como educadora, tinha o dever de respeitar sua função. Ações, gestos, exemplos, falam mais do que palavras. Acredito que a mestra deva ter condenado, algum dia, a traição, em sala de aula.
Os cornos não estão nem ai eles só quem saber em bota a mão na grana. Não importa sua fama de Gigolô de galheira. aquele abraço.
Se fosse para arrumar uma graninha, até que valeria a pena levar uma galhinha todo dia de uma abestalhada assalariada e relaxada.
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