Saturday, September 19, 2009

Café e liberdade


Internet pública em Pequim: hackers oficiais para invadir sites indesejados
Ditaduras do Irã e da China não conseguem conter a revolução silenciosa dos cibercafés.
No fim da década de 80, quando a internet ainda engatinhava, o presidente americano Ronald Reagan previu que o chip seria um Davi capaz de derrotar o Golias do totalitarismo. O prognóstico mostrou-se acurado. Com um computador e uma linha telefônica, qualquer pessoa é livre para se informar e discutir os problemas de seu país, por mais fechado que seja seu regime. Talvez o exemplo mais notável seja o Irã, país submetido a um código de conduta medieval por uma ditadura religiosa. Os mais de 1.000 cibercafés de Teerã, a capital iraniana, transformaram-se nos quartéis-generais de um revolução silenciosa que desafia o regime. Os blogs – diários eletrônicos da rede – viraram mania nacional e as salas virtuais de bate-papo vivem repletas de iranianos trocando informações e paquerando longe dos olhos dos religiosos xiitas.
Antes de o primeiro cibercafé ser inaugurado, em 1998, o número de iranianos com acesso à internet não passava de 2.000. Hoje são 4 milhões, a grande maioria freqüentadores dos cibercafés.
(VEJA - 06/04/2005)

3 comments:

Anônimo invisível said...

Não livre-se da liberdade. Ela é uma experiência fascinante. Como diria o filósofo: nada substitui a experiência.

Anonymous said...

É Bittencourt, liberdade, liberdade e, liberdade!
Porém, foi-se o tempo da linha telefônica, agora, com um simples pen drive (3g), vc se conecta ao Mundo!

A Matraca

Sosígenes Bittencourt said...

O filósofo Jean-Paul Sartre dizia que "o homem está condenado a ser livre".