Na delegacia, um precipitado preso e uma púbere, de 13 anos, num chororô danado. Foi denúncia da mãe. Orientada, revelou que a menina não tinha escolha, ele é que deveria ter se controlado. O namorado da vítima jurou eterno amor e confessou que ela o enganara, dizendo ter 16 primaveras. Praticamente dá no mesmo. A garota, soluçando de saudade, também revelou o seu amor, dizendo que deu com os burros n'água por gosto e vontade, e que jamais deixaria de amá-lo. O rapaz foi para o COTEL (Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna), e a menina foi para casa, revoltada com tanta injustiça e doida para cometer concurso carnal novamente. Agora é esperar durante 5 anos, que intere 18 aninhos, para voltar a namorar com o seu estuprador de estimação. Haja paciência. Coitados, quanta saudade. Que nesse ínterim, não cometam traição, provando a Deus e ao mundo que se amam de verdade.
São essas novelas, incendiando a gurizada de hormônios, esses conjuntos de forró eletrônico saracoteando a genitália. Haja penitenciária e lágrimas.
Sosígenes Bittencourt
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