Ninguém fala em pedofilia feminina. Todo dia, vemos um macho garroteado para o xadrez, a bordo de camburão, por ter abusado de criança. Inclusive, tendo a Polícia um papel preponderante em evitar o linchamento do pedófilo. No entanto, não vemos a mesma atitude em relação a mulheres que abusam sexualmente de crianças. Evidentemente que há casos em toda parte, mas a sociedade parece encarar o abuso sexual praticado por mulher de maneira diferente. Aliás, desde antigamente, existem pais que se gabam de haverem levado seus filhos para tirar o “queijo” na Zona de Baixo Meretrício. Nem respeitam a Psicologia. Crianças dos sexo masculino, abusadas por mulheres, podem reagir de maneira adversa à esperada por seus vaidosos pais. Já vi inúmeras mulheres confessarem que mudaram para lésbicas, depois de terem sido maltratadas por homens. E por que isso não pode acontecer com uma criança do sexo masculino? O tiro sair pela culatra? Talvez, a sociedade esteja focando o lado meramente físico do contato, deduzindo que no caso do abuso sexual feminino não haja estupro e, por isso, não se caracterize a violência. E até ache bonitinho um meninão namorando com a professora, um futuro garanhão, um baita sedutor.
O que me fez matutar sobre essa polêmica foi uma reflexão do artista plástico Francisco Brennand, publicada em abril de 2004, quando diz que “O auge da beleza na mulher se dá entre os 15 e 20 anos. Não sou freudiano, mas depois dessa idade elas perdem um certo frescor e alegria que a virgem tem.” Contudo - convém lembrar - quando a mulher sai da adolescência, o frescor que se vai pode ser substituído pela frescura da idade adulta. Conheço balzaquianas que não podem ver um fedelho. E aqui me lembro do sociólogo Gilberto Freire quando afirmava que o brasileiro tem dois padrões de moral, um para atacar e outro para se defender. Costumo dizer que o brasileiro é a favor da Pena de Morte para os outros, e do Topless na mulher dos outros. O grande equívoco é imaginar que o menino abusado não sofrerá as mesmas consequências que uma menina sexualmente abusada.
O que me fez matutar sobre essa polêmica foi uma reflexão do artista plástico Francisco Brennand, publicada em abril de 2004, quando diz que “O auge da beleza na mulher se dá entre os 15 e 20 anos. Não sou freudiano, mas depois dessa idade elas perdem um certo frescor e alegria que a virgem tem.” Contudo - convém lembrar - quando a mulher sai da adolescência, o frescor que se vai pode ser substituído pela frescura da idade adulta. Conheço balzaquianas que não podem ver um fedelho. E aqui me lembro do sociólogo Gilberto Freire quando afirmava que o brasileiro tem dois padrões de moral, um para atacar e outro para se defender. Costumo dizer que o brasileiro é a favor da Pena de Morte para os outros, e do Topless na mulher dos outros. O grande equívoco é imaginar que o menino abusado não sofrerá as mesmas consequências que uma menina sexualmente abusada.
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Boa observação!
O perigo torna-se maior se as 'Titias" também querer praticar e ensinar o "fio terra"
(kkkk...)
De nada duvido, neste mundo das fantasias sexuais explícitas. Antigamente, fetiches eram camuflados, hoje são revelados e implorados. Se houver acidente, ficará por conta do descuido.
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