Wednesday, December 16, 2009

Fala, Vitória

LENGA-LENGA NO ORKUT SOBRE FEIRAS LIVRES E CAOS URBANO
Extirpar aquela feira do centro da cidade é obra cirúrgica de urgência, pois trata-se de um infarto no coração da cidade, a merecer uma safena administrativa, há décadas. E não é demolir as alvenarias a golpes de picareta, chamar a cavalaria, a tropa de choque, etc. É trabalho que requer planejamento, competência. Aposto como, se transferirem a feira sem deixar raízes, a população seguirá o caminho e aplaudirá a mudança. Ali não cabe remendo, arrumação. É obra renovadora, de devolução das calçadas, ruas e praças à população. Se não houvesse dado certo em outros lugares, eu estaria calado. A questão é que, quanto mais demoram a enfrentar o problema, torna-se mais difícil sua resolução.
1) Esse pecado de lotear ruas, praças e calçadas fincou suas estacas em meados do século passado. Contudo, o agravamento do caos se estabelece a partir da substituição das barracas desmontáveis em boxes de alvenaria, convertidos, posteriormente, em casinhas de boneca, motéis improvisados, grutas de comparsas, etc.
2) Carrinhos de som, ou minitrios, desfilando na orla do meio-fio, tocando "fuleiragem music" para surdo ouvir, remonta à invenção de Dodô e Osmar, uma baianada absorvida pelos moradores da Terra dos Altos Coqueiros.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt

6 comments:

Anônimo invisível said...

Vitória tá um caos. Abraço...

Sosígenes Bittencourt said...

O meu avô materno dizia que, se o mundo fosse um corpo humano, Vitória seria o ânus.

Anônimo invisível said...

Observe se entendi direito. Em outras palavras: Vitória é o cú do mundo?? Boa analogia Sosígenes!! kkkkkkk

Sosígenes Bittencourt said...

Imagine que Vitória não está no mapa turístico de Pernambuco, quando já vi as cidades menores de Moreno e Pombos. Ou seja, elas nem sequer poderiam ser consideradas as nádegas do mundo.

Anônimo invisível said...

Como vitoriense, me sinto um m**** rsrs Abração e Feliz Natal.

Sosígenes Bittencourt said...

A população pouco pode fazer por si mesma, cabe às classes política e empresarial, que detêm os recursos financeiros e administrativos, protagonizar as mudanças.