O que detectei, neste Carnaval, independente da discussão política em tela, é que os clubes que saíram com banda de música desfilaram com mais tranquilidade. Por exemplo, acompanhei os Monges e não percebi um insulto. Já observando os trios, a algazarra era generalizada. Cheguei a indagar o porquê das cordas, se o maior perigo estava do lado de dentro. Também não é brincadeira, você colocar mais de mil jovens carregados de hormônios, à frente de um trio elétrico, para cantar e dançar músicas como "vou te comer, vou te comer, vou te comer, vou te comer!..." Depois, me chamam de Gregório de Matos, o Boca do Inferno. Aliás, por falar em Gregório de Matos, que ridicularizava o clero e o governo baianos, a Bahia deu um show de baderna e violência, a se comprovar pelas reportagens exibidas. E, como a televisão sexualiza a adolescência e se escandaliza com a consequência, a Rede Globo terminará tendo que dizer: FALTA DE EDUCAÇÃO, A GENTE VÊ POR AQUI.
Forte abraço!
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt
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