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Para a Seleção, não adianta ganhar o mundo e não ganhar a
Copa do Mundo. A Seleção de
Dunga ganhava, mas só convencia os fanáticos. De repente, sai na frente e sofre uma derrota aparentemente boba. Quer dizer, venceu tudo e perdeu a
Copa. Ninguém se ligou em que Dunga fora
beque, um jogador de defesa. A Seleção era uma seleção defensiva. A sua obrigação primordial era não tomar gol. Só que tomou e não estava preparada para reagir. Não adiantava escalar
Kaká e
Luís Fabiano, se eles não eram a bola da vez. A
Alemanha colocou os melhores do momento, tudo gente
jovem, e fez mais bonito, não sendo campeã por um triz. Quando o técnico
Vicente Feola chamou
Pelé para a Seleção Brasileira, o Rei tinha
17 aninhos. Ninguém, no planeta, reconhece o futebol brasileiro como defensivo. Garrincha, Rivelino, Roberto Dinamite, Romário, Zico, etc, que o digam. Agora, com a contratação de
Mano Menezes, recomeça a era do sistema
ofensivo. Tomara que não estejamos saindo do 8 para o 80, ataque fulminante sem defesa. Contudo, essa seleção tem mais a nossa cara. Se o ataque funciona, dá pra tomar dois da
Holanda. Sem tanta concentração e
mistério, pois os
holandeses foram para a praia paquerar e dar autógrafos, em cima do jogo. Segundo o roupeiro do Botafogo,
Neném Prancha, se concentração ganhasse jogo, o time da
penitenciária seria campeão. Antes da depressão da Copa do Mundo, o
Santos vinha fazendo
3 gols por partida. Se, na Seleção, esse ataque funciona, com uma defesa lúcida, sem os
Felipe Melo da vida, estaremos caminhando para um novo e mais eficiente
padrão de jogo e, consequentemente, vislumbrando um final mais feliz.
Verdamarelo abraço!
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
O técnico da Seleção deveria ser Zico. Não conheço melhor profissional, dentro e fora de campo. Com um caráter exemplar, Zico sempre soube se posicionar diante de qualquer circunstância. Sua entrevista dada à Veja desta semana ratifica minhas palavras.
Mas vamos ter pensamento positivo e depositar nossas esperanças no Mano, para renovar a nossa família canarinha.
Como você diria, Sosígenes: Um abraço "fraternal" a todos.
Pelo menos, Zico era um jogador entre a defesa e o ataque, deve entender melhor do papel dos setores.
Entrosado abraço!
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