Dinheiro é faca de dois gumes. Tanto dá, como tira. Deu a Bruno o direito de abusar de Eliza. Deu a Eliza o direito de abusar de Bruno. Faca vazada, o dinheiro de Bruno deu-lhe Eliza e tirou-lhe Eliza. Há pessoas que, se não tivessem tido dinheiro, estariam vivas. Há pessoas que, se não tivessem tido dinheiro, estariam livres. Bruno não manda no seu dinheiro, é escravo dele. Porque trabalha pra ele, que é um algoz miserável. Ninguém é rico pelo que tem, nem pobre pelo que não tem, mas pela noção que tem do que tem. Dinheiro é bom quando soma. Quando subtrai amizade, carinho, liberdade, é uma desgraça. Se Eliza estiver morta e Bruno for culpado, o dinheiro de Bruno é o que subtrai. Tira a vida de um e a liberdade do outro. Quer dizer, não é administrado por Bruno, serve de manicaca pro Satanás.
Condenado abraço!Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Este caso só vem reforçar a teoria de que a família é fundamental para a formação do indivíduo. É no seio da família que aprendemos a construir nossos valores morais e religiosos.
Pessoas vindas de famílias bem estruturadas e convivendo em harmonia trazem sempre consigo esses conceitos e, dificilmente, seguem por caminhos tortuosos.
A mãe de Eliza era separada do marido por ameaça. Eliza estava cega por dinheiro, não enxergou a morte, como sua mãe a viu diante do esposo. Do ponto de vista da VITIMOLOGIA, novo enfoque do Direito, Eliza contribuiu com a própria morte.
Um abraço!
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