Saturday, August 21, 2010

Saudações rubro-negras

Quando eu fui dado à luz, em 1955, o Sport Club do Recife, que havia sido fundado em 1905, estava completando o seu cinquentenário. O presidente era Adelmar da Costa Carvalho, e o time foi campeão com a seguinte escalação, que aprendi a recitar assim que comecei a falar: Osvaldo, Bria, Pedro Matos, Osvaldinho, Ely e Pinheirense; Traçaia, Naninho, Gringo, Soca e Géo. A defesa era uma muralha e o ataque fulminantíssimo. Aí, no ano seguinte, em 1956, eu já com um ano de idade, ouvi o barulho do bicampeonato. Estava decretada minha rubro-negritude. Uma das imagens que jamais me sairá da cabeça é a de minha avó paterna, dona Celina Bittencourt, que tomava banho, penteava os cabelos e botava perfume, para ouvir o jogo pelo rádio. Portanto, considero-me um leonino embrionário.
Rubro-negro abraço!
Sosígenes Bittencourt

4 comments:

Unknown said...

Pois é desde pequeno fomos induzidos a torcer pelos clubes dos nossos avós.Eu lembro que meu avô queria que o Santa Cruiz ganhasse nos teipes que passava após o jogo.kkkkkkkkkk Gostei da sua foto ta lindooooo. bjs

Sosígenes Bittencourt said...

Essa foi melhor do que tudo que contei. Um espetáculo!

Dryton said...

Ouvi de um amigo torcedor do Náutico:meu pai não me obrigou a torcer por nenhum clube. Usou mamadeiras com os escudos das 3 principais agremiações, porém, apenas na do "Timbú" ele colocava leite. Resultado: sou torcedor dos "Aflitos"!!!

Sosígenes Bittencourt said...

Um dia meu menino me perguntou:
- Painho, por que é que eu tenho que torcer pelo Sport?
- Para não se aperrear, meu filho.