Monday, April 04, 2011

Fala, Vitória

Carnificina em Vitória

Manifestados estavam os criminosos, de 17 e 19 anos, que mataram um casal a foiçadas, botaram outros dois, feridos, pra correr e ainda atearam fogo na residência, na Vila Mário Bezerra, em Vitória de Santo Antão. O impressionante é que, nessas localidades, o pessoal mora amontoado, como se fosse em viveiros, e deu tempo pra tanta brutalidade. Até estupro - já confessado por um dos endemoniados. Contam que foi ciumeira. Também, pudera, essas meninas de hoje namoram cães e gatos, não escolhem pedigree. Vão morar sozinhas. Muitas fogem de casa, se juntam para viver de programa e terminam nas mãos dos bárbaros, perdendo a vida, porque não souberam como ganhar a vida. A Vitimologia busca explicar até onde a vítima contribuiu para a própria morte.

Se houvesse um campeonato de brutalidade, em Vitória, difícil seria eleger um bairro, um arruado, uma vila. Iraque, Vila Mário Bezerra, Primitivo de Miranda, Águas Brancas, Lídia Queiroz. Afora os arranca-rabos no centro da cidade.

Truculento abraço!

Sosígenes Bittencourt

2 comments:

Anonymous said...

Apesar de uma vida não ter preço (não há ouro nem prata que cubra o seu valor). Atualmente, uma vida está valendo muito pouco. Por qualquer besteira morre alguém aqui ou acolá. Até quando iremos com essa trágica estatística de algo que é infinitamente valioso? Trágico estatístico abraço.

Sosígenes Bittencourt said...

Violência não se combate com leis, patrulhamento nem penitenciárias. Violência se previne com educação. Não vejo educação em nenhum sentido, nem doméstico nem escolar. A Globalização defende o respeito à diversidade, mas massifica a safadeza, faz a cabeça da macacada para o TER sobre o SER, despertando apetites, em detrimento do respeito mútuo, da cidadania. Nossa violência advém muito desse trauma, daí não ser privilégio das classes menos favorecidas.
Periclitante abraço!