Aliás, a polêmica continua: Afinal, quem descobriu o Brasil? O cartógrafo e navegador português Duarte Pacheco Pereira, já em 1498, o espanhol Vicente Yañez Pinzón, em janeiro de 1500, ou Cabral, em abril do mesmo ano? Sei que, todo ano, tem festa no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, para comemorar a chegada de Vicente Yañez Pinzón por aquelas bandas, com espanhóis e brasileiros se afagando.
No entanto, já não interessa quem descobriu, mas quem descobrirá o Brasil. O Brasil do Brasil, hoje neocolonizado pela ganância e sagacidade ianque. Um Brasil que fiscalize suas fronteiras, alimente-se da fotossíntese prodigalizada pelo céu escampo e o solo pátrio, e eduque as gerações vindouras. Não um Brasil subserviente, genuflexo aos interesses do capital alienígena, ora “americanalhado”, dançando o macabro rock’n’roll da agiotagem que vem do Norte, ora espanholado, como um touro abatido numa arena madrilenha. Quem sabe alemão, japonês, ou holandês on-line?
Eu até inventei uns versinhos para me alegrar com o Descobrimento do Brasil, do ponto de vista Cabralino, ginasiano, anchietano. Com licença, meus ufanos: Nada há que mais se pareça com o Descobrimento do Brasil que o mês de abril.
Ricas rimas, alveolares articulações de rimas em “il”.
Aves marinhas esvoaçantes sob um céu de anil a 21 de abril, que Cabral, alcaide-mor de Azurara, Senhor de Belmonte, viu.
Achou, não achou, descobriu: ventos tangeram caravelas; das proezas, a mais bela, à terra do Brasil.
Silêncio, por favor! Eu não sei se vos contei a história da matuta que recebeu, de presente, uma passagem para visitar Portugal. MATUTA NAS OROPA Uma matura maranhense visitou Portugal e disse que o chão da capital era forrado de ouro roubado do Brasil. Perguntada sobre o que viu na Inglaterra, ela respondeu: - Até as criancinhas falam INGRÊI. E quando a gente se despede, eles dizem “TANQUE AU AU”.
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Aliás, a polêmica continua: Afinal, quem descobriu o Brasil? O cartógrafo e navegador português Duarte Pacheco Pereira, já em 1498, o espanhol Vicente Yañez Pinzón, em janeiro de 1500, ou Cabral, em abril do mesmo ano? Sei que, todo ano, tem festa no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, para comemorar a chegada de Vicente Yañez Pinzón por aquelas bandas, com espanhóis e brasileiros se afagando.
No entanto, já não interessa quem descobriu, mas quem descobrirá o Brasil. O Brasil do Brasil, hoje neocolonizado pela ganância e sagacidade ianque. Um Brasil que fiscalize suas fronteiras, alimente-se da fotossíntese prodigalizada pelo céu escampo e o solo pátrio, e eduque as gerações vindouras. Não um Brasil subserviente, genuflexo aos interesses do capital alienígena, ora “americanalhado”, dançando o macabro rock’n’roll da agiotagem que vem do Norte, ora espanholado, como um touro abatido numa arena madrilenha. Quem sabe alemão, japonês, ou holandês on-line?
Eu até inventei uns versinhos para me alegrar com o Descobrimento do Brasil, do ponto de vista Cabralino, ginasiano, anchietano. Com licença, meus ufanos: Nada há que mais se pareça
com o Descobrimento do Brasil
que o mês de abril.
Ricas rimas, alveolares articulações
de rimas em “il”.
Aves marinhas esvoaçantes
sob um céu de anil
a 21 de abril,
que Cabral, alcaide-mor de Azurara,
Senhor de Belmonte, viu.
Achou, não achou, descobriu:
ventos tangeram caravelas;
das proezas, a mais bela,
à terra do Brasil.
Silêncio, por favor! Eu não sei se vos contei a história da matuta que recebeu, de presente, uma passagem para visitar Portugal.
MATUTA NAS OROPA
Uma matura maranhense visitou Portugal e disse que o chão da capital era forrado de ouro roubado do Brasil.
Perguntada sobre o que viu na Inglaterra, ela respondeu: - Até as criancinhas falam INGRÊI. E quando a gente se despede, eles dizem “TANQUE AU AU”.
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