Menininho enjicado é
esse aí. Movido a raiva, quebra tudo que vem pela frente, que nem uma
locomotiva descarrilhada. Embora considerado inocente, já experimentou a
conivência dos adultos. Como tem 7 aninhos, a “criONCINHA” deve ter o seu ódio
afiado por maus-tratos familiares, ou relaxamento de castigo. Também pode ser
vítima familiar de tratamento ambivalente, ou seja, ora castigado por ódio, ora
absolvido por relaxamento.
Seja lá como for, não
submetê-lo às normas elementares de respeito ao semelhante é instruí-lo para o
crime. Não precisava de um leão-de-chácara para retirá-lo do ambiente, não
precisava empregar força descomunal para impedir que o menino danificasse o
patrimônio alheio ou, eventualmente, se acidentasse. Na peça teatral, a escola
é vítima e conivente com a construção do futuro animal antissocial. É o que eu
chamaria, sem meias palavras, de PEDAGOGIA PARA O PRESÍDIO.
Certa vez, uma mãe deu
uma surra numa adolescente que havia transado com a molecada do bairro e pitava
marijuana, quando foi abordada pelo delegado, que a advertiu com uma ameaça de
cadeia. Pois bem, a mulher não teve dúvida. Explicou que deu uma pisa na menina
para ver se ela não caía nas mãos da polícia, pois temia por uma surra de
cassetete. É polêmico, ou não é?
Ignorante abraço!
Sosígenes Bittencourt
1 comment:
O despreparo do mundo adulto é tão grande em relação à criança, que uma das mulheres aventou a possibilidade de chamar o Corpo de Bombeiros. Parece que nossa sociedade perdeu a capacidade de lidar com criança, sobretudo pessoas ligadas à educação. Tanto que ninguém, até agora, soube o desfecho do caso. Sabe-se que a diretoria foi suspensa enquanto a ocorrência estiver sob investigação. Tem jeito? Imagine quando todos os alunos se conscientizarem de que os adultos estão proibidos de tomar qualquer providência quanto à sua falta de educação. Pobres crianças!
Violência doméstica pode ser por ação ou omissão. A criança está sendo lançada no mundo sem amor, porque quem ama, cuida.
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