Espanha 1, Holanda 0

Não, eu não diria que a voz do POLVO é a voz de Deus. Aninha Marques, o meu "souvenir" de Gravatá (permitam-me a graça do possessivo) me condenaria pela blasfêmia. Mas, não foi tão difícil prever. Não precisava ser o Oráculo de Delphos, nem Tirésias, o adivinho cego de Tebas. Embora a parada haja sido acochada, a pátria das touradas e faenas estava com a bola toda. Fez poucos gols na Copa, mas soube distribuir direitinho. Um para cada vitória e tchau pro touro. Só para nos consolar, o dia 13 de julho é uma data importantíssima para o futebol brasileiro. Faz 60 anos que o Brasil, na Copa de 50, abateu os espanhóis por 6 a 1. E também é bom lembrar que o Olé nasceu no México, em 1958, quando o Botafogo empatou com o River Plate, por 1 a 1, e Garrincha desmoralizou Frederico Vairo, o então maior beque central do mundo.

Ibérico abraço!

Sosígenes Bittencourt