Hitler, quando quis exterminar os judeus, criou uma lei para desarmar as vítimas. Ficou mais fácil. No nosso meio, proibiu-se o porte de arma, mas não se desarmou o bandido. Ficou também mais fácil. Os bandidos ficaram mais afoitos. Qual era a intenção? Reduzir a criminalidade. Reduziu? Não, o sangramento é cotidiano. Ligue a TV, ponha o ouvido no rádio, ronde as páginas policiais?
Contudo, o foco é a violência. Importante seria investigar o que arma os cérebros de tanta gente. Porque, aqui, se mata de paulada, peixeirada, pedrada, o diabo a quatro. E agora tem a novidade asfixiante de assassinar o condenado, sufocando-o em saco de lixo biodegradável. Às vezes, o conduzem, bem arrumadinho, em mala de viagem. Depois, botam pra boiar no leito do rio. Digo, na lama do rio. Vivemos uma guerra intestina. Ninguém está trocando bala com nenhum vizinho continental, mas brincando de matar no próprio quintal. Desarmamento só faria efeito se fosse pra todo mundo. Não adianta, se não se desarma o imundo. Qual o resultado do Desarmamento? O Brasil remete 50 mil defuntos, por ano, para a terra dos pés juntos, entrançados em arranca-rabo, assalto, bala encontrada e outras manobras assassinas. Oxalá, estejamos com medo até da própria réstia.
Desarmado abraço!
Sosígenes Bittencourt
Desarmado abraço!
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Se for pra desarmar, que desarmem todos. Não adianta desarmar o cidadão, enquanto o bandido faz o que quer com a sua arma. Assim, a paz, que é fruto da justiça, nunca reinará em nosso país. Pacífico abraço.
Aliás, estão limitando a legítima defesa. Reagir a revólver com toco de pau, com a munheca, no grito? Assim é uma patota pro bandido.
Injusto abraço!
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