Não tem quem diga que Renan, o Calheiros, já vendeu chinelo de pneu velho, viajou escanchado em lombo de cavalinho e morou em casa “de favor”. Não tem quem diga. Hoje, o “rei de Murici” tem dinheiro pra danar e um menino que joga carro em repórter, ameaça atirar ovo em careca de jornalista e dá o dedinho para a imprensa. O rapazola parece um brinquedinho do cão, não parecendo ser neto de Mané Dentinho, o pai de Renan, que, com uma tábua no colo, talhava chinelo em borracha podre, para manter o filho na “capitá”. Só o personagem de Chico Anísio diria “eu queria ter um filho assim.”
Quem ainda conserva hábitos amenos é dona Ivanilda, lá em Murici, calçando chinelinhos de borracha, cozinhando para a tribo e com medo de viajar de avião. Dia desses, Renan foi lá, comemorar seu aniversário e comer pato ao molho pardo, guloseima que sua mainha faz, com o mesmo carinho de antigamente. Hoje, deve comer desova de esturjão com Grand Cru de Bordeau. Não tem quem diga. Arruma namorada fora do casamento, faz nenen e manda a conta para os outros. Coitada da jornalista Mônica Veloso, mãe de uma princesinha, recebendo pensão e aluguel do lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior, só porque Renan quer. Parece aquele ditado popular “Quem nasceu pra ter, tem pra danar, e quem nasceu pra não ter, se dana, mas não tem”. Vôte!
Sosígenes Bittencourt
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2 comments:
Eu só queria uma coisa de renan. ( A JORNALISTA...)
Acho que é querer demais. Seja mais modesto, office-boy estaria de bom tamanho.
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