Em setembro de 1998, e lá se vai uma década, César Rocha, da equipe do Diario de Pernambuco, imprimia matéria que dizia: "Negócios econômicos estão substituindo produção de bens e serviços no mundo." A manchete era: "Modelo econômico detona crise" A economista e consultora Tânia Bacelar chama esse fenômeno, conhecido como "financeirização", de "acumulação rentista". Naquele momento, se dizia que os capitalistas, há 20 anos, passaram a acumular renda com patrimônio financeiro, especulando. Resultado: quando os "rentistas" correram para transformar os papéis que tinham nas mãos em dinheiro, não encontraram dinheiro, encontraram patrimônio real. E aí, em poucos dias, bilhões se transformaram em nada.
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Ademais, tem-se dito que o difícil da Globalização é compatibilizar o espírito competitivo com o de solidariedade. Não há país rico que se mantenha de pé, nem em paz, com um povo pobre. A Tênia, quando está na barriga do seu hospedeiro, faz jejum para que ele não morra. Esta é uma forma de manter-se viva. Minha frase, na aurora deste milênio, foi a seguinte: Este é o milênio da Solidariedade. Ou seremos soli(D)ários, ou seremos soli(T)ários.
Sosígenes Bittencourt
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