Viagem foi na sala de aula. Eu ensinava no Colégio Municipal 3 de Agosto e costumava, antes de começar a aula, sortear um aluno para responder a uma pergunta.
- Edileusa, conjugue o verbo AMAR no Presente do Indicativo.
- Mas, professor, logo eu! Minha mãe está em cima de uma cama, e eu levei um baque que estou com a perna que não posso nem andar! Chame outra pessoa.
- Deixe de conversa, Edileusa, conjugue o verbo AMAR no Presente do Indicativo.
- Tá certo, fêssor. Eu amo... eu amo... eu amo... êita, meu Deus, e agora? Calma, fêssor. Eu amo... eu amo... eu amo...
(Parecia uma chave na ignição sem explodir o motor)
- Sente-se, Edileusa, você sempre amou, nunca foi amada!
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt
9 comments:
Edileusa amava intransitivamente.
Ela amava, só que na primeira pessoa.
Meu comentário me lembrou dum trecho de uma música: ...Eu me amo, eu me amo, já não posso mais viver sem mim ♪♪♪
Essa de Edileusa foi de tira o chapeu.KKKKKKKKK
Sosígenes, não consigo conter o riso.
Um abraço!
Ainda bem que o Bel. Mário Bezerra não presenciou o fato. Certamente teria desencarnado muito antes do previsto pelo "Mestre". Essa foi de matar!!!
Contar-lhes-ei outros episódios letivos, de quando era docente de discentes indecentes.
Conte professor, esses seus causos vividos são excelentes. kkkkkk
Contar-lhes-ei o caso do verbo
TO BE - WAS - BEEN.
Grande abraço!
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