Safena Administrativa
Eu nem os odeio nem morro de amores por José Aglailson e Elias Lira, não sou babaca. Contudo, torço por dias melhores para a cidade onde moro. A cidade é, em parte, nossa casa. Apenas de maiores proporções.
Faz 20 anos que eu falo e publico artigos denunciando a necessidade de uma safena administrativa no coração infartado da cidade. Refiro-me à obstrução das calçadas e ao comércio entulhado na Praça da Bandeira, com ramificações pela Vidal de Negreiros e Feira das Panelas. Tem cara negociando de macaquinho no outro, barraca de alvenaria com pinta de residência, labirintos, seboseira, e à noite o desfile dos guabirus, passeando de mãos dadas numa boemia roedora e contaminante. O que vejo na atual administração, a princípio, é a intenção de por ordem no caos, enxotando os vendedores das calçadas, botando moral no exército de mototaxistas que se enfileiram no centro da cidade e impedindo que a feira da Duque de Caxias escale a Praça.
Na minha concepção, CALÇADA é para CALÇADO. E invocando Castro Alves: A praça é do povo, como o céu é do condor.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
E neste carnaval, na Praça da Bandeira, que não é mais praça, quem estiver maluco ponha o nariz e a vista lá, para inalar olor de urina e presenciar acasalamentos casais embriagados e irracionais.
Esse povo gosta de acocho. Se você abrir mão, ele transforma a cidade em escombros. Tudo falta de educação. São destruidores natos.
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