É um caso a se pensar. Em Guaratinga, na Bahia, a menor de 13 anos, cujo pai está preso por tê-la estuprado, não aceitava abortar o fruto do incesto. Se não houvesse perdido o bebê, que estava morto no ventre, como seria? O Promotor Bruno Gontijo e a conselheira tutelar Lindidalva Santana resolveram dar à criança o direito de opinar sobre seu futuro. Dizem que depoimento de menor, nesses assuntos, não tem valor. Aqui, teve. Como fica, então, a teoria do “estupro presumido”? Acredito que a menina nem tenha ouvido a palavrinha do arcebispo de Olinda e Recife quando disse que “Aborto é pior do que estupro”. Com 4 meses de gravidez, ela mantinha relação sexual com o “pai pedófilo” há mais de 1 ano. Não fosse a gravidez, ela ainda estaria dormindo com o pai, e o abutre sexual soltinho da silva. Só falta perguntar à menina se o seu pai deve ser solto e acatar sua opinião.
Vamos sem meias palavras. Quando a mãe morreu, o “monstro” a procurou. Ela, vítima da nova era, aceitou, engravidou e queria o filho. Tanto que o juiz e a conselheira não quiseram assumir a responsabilidade de um “aborto” contra sua vontade. Na certa, não queriam ser excomungados por Dom José Cardoso Sobrinho. Os psicólogos devem estar dizendo à menina que “engravidar de pai” não dá certo por muitos motivos, mas nunca que seja pecado. Há 40 anos, nem ele a procuraria, nem ela aceitaria. Os adultos respeitavam e botavam moral nas crianças. Hoje, na era da sexalegria precoce, da fria indiferença com a infância, da dolarização sexual, a pedofilia impávida saqueia e se diverte, pegando as crianças sem alicerce moral, frágeis e cheias de apetites.
Com a palavra, os estudiosos do Direito, lupa sobre a novidade. Infelizmente, o Direito tem de acompanhar a História, posto que a História move o Direito, não sendo o Direito que faz a História.
Vamos sem meias palavras. Quando a mãe morreu, o “monstro” a procurou. Ela, vítima da nova era, aceitou, engravidou e queria o filho. Tanto que o juiz e a conselheira não quiseram assumir a responsabilidade de um “aborto” contra sua vontade. Na certa, não queriam ser excomungados por Dom José Cardoso Sobrinho. Os psicólogos devem estar dizendo à menina que “engravidar de pai” não dá certo por muitos motivos, mas nunca que seja pecado. Há 40 anos, nem ele a procuraria, nem ela aceitaria. Os adultos respeitavam e botavam moral nas crianças. Hoje, na era da sexalegria precoce, da fria indiferença com a infância, da dolarização sexual, a pedofilia impávida saqueia e se diverte, pegando as crianças sem alicerce moral, frágeis e cheias de apetites.
Com a palavra, os estudiosos do Direito, lupa sobre a novidade. Infelizmente, o Direito tem de acompanhar a História, posto que a História move o Direito, não sendo o Direito que faz a História.
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Mais uma situação lamentável... Nem toda modernidade é benéfica, temos muitas mordomias e progressos fantásticos no século corrente, mas seria bom pegar alguma coisa do passado e incorporar no presente. Poderia ser: mais escrúpulo e respeito... Coisas que hoje em dia estão cada vez mais escassas.
Insisto em dizer que a pedofilia é impiedosa, porque não pensa no que acarretará para o futuro da criança. É uma monstruosidade. A dificuldade em combater o mal é que, como as drogas, rende dinheiro. Pedofilia, nos Estados Unidos, rende mais dólar do que tráfico de drogas.
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