
A cidade de
Glória já não corresponde ao significado do próprio nome. Nem
Nossa Senhora da Glória protege mais o
Rio Goitá. Antigamente, os moradores podiam dormir com as portas abertas e a braguilha desatacada. Principalmente,
nos sítios. Hoje, Glória está uma
derrota, nas mãos de arrombadores sem um pingo de educação. Que desgraça querem esses jagunços, carregando
mimeógrafo na era da
cibernética e da
energia quântica? Numa das investidas, tocaram fogo na escola e surrupiaram a merenda, como um bando de
Neros incendiários e uma fominha danada.
Cidades de pequeno porte têm sido a menina dos olhos de assaltantes folgados e preguiçosos. Porém, que se cuidem. No Maranhão, numa cidadezinha chamada Santa Luzia do Paruá, a Polícia Federal botou fervendo e matou 6 de uma vez, acostumados a assaltar banco, sem um ceitil de medo. Esses de Glória do Goitá são uns paruaras, não assaltam bancos, assaltam "bancas" escolares. Além de idiotas, ainda mais prejudiciais.
Sosígenes Bittencourt
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