Ninguém nota o beijo do beija-flor
Na pura-inocente inerme rosa
Do néctar recheado de sabor
Que este nobre pássaro goza.
Com seu bico longo e afiado
Voa incansável em seu redor
Com malícia de bicho alado
Estupra a pobre rosa sem dó.
Desprovida rosa sem defesa
Presa no cárcere de seu talo
- Oh! Injusta mãe natureza.
Este bicho, não quero amá-lo.
E a rosa teve um beijo roubado
Deste rebelde beija-flor tirano
Com seu peito nela debruçado
Levou sua primavera do ano.
Eridelson de la Serna
(Eridelson é vitoriense e estudante da Faintvisa)
4 comments:
PARABÉNS!
Belíssimo poema.
Esta é uma das finalidades deste blog, promover artistas vitorienses. Uma atividade cultural que mantém publicidade e busca patrocínadores. Grato pelo incentivo.
Belo! Parabéns ao jovem poeta!
Precisamos incentivar a poesia, que é uma forma saudável de sonhar.
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