Esta semana, deu uma chuvarada depois da meia-noite, que a Rua Eurico Valois parecia um rio. Uma marola que vinha da Estrada Nova me encurralou com uma amiga em frente ao Bar de Padim. Na enxurrada, vinham embrulhos de papel que mais pareciam navios fantasmas. Agoniada, a boyzinha queria atravessar a rua com os cambitos afundados na lama. Para que desistisse da aventura, discorri sobre a leptospirose e as bocas-de-lobo. Isso tudo é proveniente da falta de limpeza das galerias pluviais, além do lixo que a população despeja nesses escoadouros. Quer dizer, nem limpa quem devia, e ainda suja quem não devia. Poluir o meio-ambiente é uma forma de lambuzar-se. Mas, no final das contas, todos pagam o pato.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Lembro-me de ter amanhecido no fundo do quintal de Padim, com três cortesãs embriagadas e aos porres de "loló". Uma verdadeira esculhambação, como diria você mesmo, Sosígenes.
Na festa do N. S. do Amparo, loló deu na canela. Se a polícia fosse prender gente, teria que chamar um ônibus de dois andares.
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