Friday, May 29, 2009

Resenha Esportiva

Homens da linhagem de Nelsinho Batista, de sua têmpera, sério e sereno, não costumam surpreender quando tomam decisões como essa de deixar o cargo no Sport Club do Recife. O presidente Sílvio Guimarães, ao dizer que para ele foi uma surpresa, denunciou que não conhecia o brilhante profissional com quem convivia. Pelas glórias que deu ao Sport, em tão curto espaço de tempo, Nelsinho tinha todo o direito de reclamar contratações para não ser vaiado por quem tanto o aplaudiu. As lamentações de Sílvio Guimarães não aliviam o coração do torcedor. Se a diretoria alegou que não aguentava contratar, por que não pediu ao técnico que sugerisse permuta? Nelsinho diria quem deveria ser trocado, e a diretoria, então, dispensaria para contratar. Penso que não houve acordo, houve uma espécie de "não" peremptório, e aí, o cérebro das conquistas não se sentiu valorizado, com o status de que já desfruta dentro da família rubro-negra. Enfim, vai-se Nelsinho e ficam as broncas. Conjuntivite no plantel, enfermidades hospitalares, 1 ponto no Campeonato Brasileiro, linha de rebaixamento, tudo para ter que recuperar mais tarde. O Sport tem que apagar essa Síndrome da Libertadores, essa praga suína que foi a derrota para o Palmeiras e pensar no maior campeonato entre clubes do mundo. Afinal, o que ganhou o Palmeiras durante esse período em que o Sport só acumulou conquistas?
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt

6 comments:

aninha marques said...

francamente a maré no sport não esta das melhores.Não está nem pra peixe,nem pra leão.
A diretoria burra deixou uma discurssão de bastidores se transformar numa cachorrada.
É um verdadeiro reino animal.

Nessa maré estamos nos confrontando com saídas de peixes grandes e a incopetência dessa diretoria catinga de piaba.

Desde o ano passado o sport assumiu o posto de grande time.Resta a diretoria se adequar a essa realidade e fazer boas contratações.

Lamentável a saída de Nelsinho.Porém, lucrativa a saída de Paulo Baier (já foi tarde).

No sport ou em qualquer time é assim mesmo.Coisas boas e ruins acontecem.Como diz um amigo meu que vive dentro do futebol:Faz parte.Essa é a hora da diretoria pensar feito gente grande.

"Silvio minha autarquia,meu caminhão carregado de fralda geriátrica.Desenrole aí,meu filho.Faça contratações urgentes e veja se trás uns cabrinhas mais novos"

Agora mais do que nunca devemos apoiar o time e parar com essa ondazinha bizarra de dizer que o sport está em crise.Aí já é exagero.Façamos uso de um velho e popular conselho do professor Sosígenes Bittencourt:Não diga uma desgraça dessa.

Aquele abraço,amigão

Sosígenes Bittencourt said...

Quero abraçar minha amiga e patrocinadora da ciberrevista Fragmentos, locutora Aninha Marques, este 'souvenir' de Gravatá nas manhãs vitorienses. Demorou a postar comentário, mas, sabidíssima, postou por 30 dias. Aposto como voltará a postar, depois que souber da repercussão.
Forte abraço, grande abraço, aquele abraço!

Anonymous said...

Como nao sei o plantel do Sport antes da derrota ( quando o Sport era o maioral) para o Palmeiras. Pergunto aos rubro-negros, quem foi que saiu do time para provocar esse rebuliço todo?

Sosígenes Bittencourt said...

Segundo Paulo Baier, o motivo da arenga foi porque Nelsinho Batista havia dito que ele estava fazendo corpo mole e chamado Ciro de mulherzinha. A nefasta conclusão é que o time não estava rendendo e terminamos perdendo Nelsinho. Paulo Baier pode ser bom noutro lugar, aqui não agradou. Aliás, desde o século XIX, a BAYER diz que "se é BAYER é bom". Mas, com Y. O nosso BAIER é com I.

Anonymous said...

Nelsinho foi breve; queríamos que esse adeus fosse tardio. Mas fazer o quê? É a vida, e essa vida futebolística é assim mesmo. Vai Nelsinho. Fica o Sport sem o seu maior treinador até então. Boa sorte Nelson, obrigado por tudo que você nos proporcionou e um dia quem sabe, você não estará de volta. A vida segue e pelo Sport TUDO, saudações em vermelho e preto.

Derrota após derrota até a vitória final. (Che Guevara)

Sosígenes Bittencourt said...

Pior, talvez, fosse conservar Nelsinho e um time fazendo caldeirão. Jogador de futebol é maquiavélico.