Crime hediondo aconteceu em Jardim Barra de Santana, Vitória de Santo Antão. Sob o fogo cruzado de uma relação passional entre adultos, menina de 8 anos recebe os estilhaços e é assassinada. É o seguinte. A mulher deixou o marido e arrumou um pior. Não se sabe se dona Rosimere deixou o marido por ódio, ou porque se apaixonou por Guga, o futuro assassino de sua menina. Porque pode ter sido por vingança do primeiro que arrumou o segundo. Ciúme, ódio, safadezas carnais. Tanto que gritava com o ex-marido na Delegacia, embora sua filha estivesse morta. Burra e miserável, buscava inocentar o criminoso, o Herodes de sua filha, o abutre do seu rebento. Mas ele, misto de desumano e doido, deve ter tomado um pau na caveira que terminou confessando o crime. Expeliu, inclusive, que matou a menina para se vingar do pai e ex-marido da imbecil Rosimere Laurentina da Silva. Quer dizer, a menina pagou o pato por causa de adultos pervertidos e malvados. E Adriano Soares de Moura matou Adriana Laurentino da Silva. Disse que a menina era desobediente. Bela explicação para justificar haver enxaguado as mãos no sangue de uma criança, para depois morrer no cacete, feito um fantoche de Satanás.
Enfim, todos tiveram sua parcela de culpa. O pai, que foi omisso; os vizinhos, idem, e a mãe, que via a menor apanhando do endemoniado e não tinha coragem de tomar uma providência. Ai dela, se a Delegada comprovar sua conivência, e a Justiça entregá-la ao Tribunal do Júri. Ela vai chorar, acocorada numa masmorra durante muitos e muitos anos. O resto é com a Transcendência.
Enfim, todos tiveram sua parcela de culpa. O pai, que foi omisso; os vizinhos, idem, e a mãe, que via a menor apanhando do endemoniado e não tinha coragem de tomar uma providência. Ai dela, se a Delegada comprovar sua conivência, e a Justiça entregá-la ao Tribunal do Júri. Ela vai chorar, acocorada numa masmorra durante muitos e muitos anos. O resto é com a Transcendência.
Sosígenes Bittencourt
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