Eis o
leão, garboso e vigilante, protegendo o seu
brasão. Rei absoluto do reino animal, não se retira do seu habitat natural. Mora na
Ilha do Retiro, e não dá bandeira em decisão na
Praça da Bandeira.
Sou torcedor do Sport Club do Recife desde quando minha avó paterna se arrumava todinha e botava perfume para ouvir o jogo pelo rádio. Devo ser um leonino embrionário.
Escorraçado, na semana passada, meio cego que não enxerga um jogador machucado no gramado, Givanildo Oliveira, agora, virou um anjinho de luz, o pé quente da nação rubro-negra. Apesar da temperatura do adversário, parece que o professor estava adivinhando chuva. Givanildo sabia que, sem Dutra, não iria repetir a insanidade de partir desarvorado pro ataque, deixando uma avenida para o bailado de Carlinhos Bala. Quis encurralar o timbu no seu quadrado. Pois tinha material humano para desafiar o mestre Galo e seus empoleirados. Todo respeito aos alvirrubros, pois considero que temos que comemorar nossa vitória e não a derrota do adversário, mas superioridade técnica é visível e quem mais sente não é o torcedor nas arquibancadas, é o time na peleja, correndo atrás do resultado.
E pra terminar, mãozinhas dadas, cabecinhas encostadas para aquele flash histórico, e o brado: casá, casá, casá, casá, casá, a turma é mesmo boa, é mesmo da fuzarca, Sport, Sport Spooooooooooooooooooooooooooort!
Aquele abraço, um forte abraço, um grande abraço!
Sosígenes Bittencourt