Acostumado a uma seca de esturricar a alma, o sertanejo quase morre de medo com a chuvarada que desabou, na semana passada, principalmente em Sertânia e Carnaíba. A oração deve ter sido muito forte, atingindo os confins do universo. E aí, São Pedro caprichou. O aguaceiro veio com granizo, destelhando casas e arrastando tudo de roldão nas águas. Lembrei-me do barbeiro Moisés, que conheci na década de 80, quando recitava quadrinha de sua autoria, se gabando de ter arrancado aplausos em São Paulo: O sertanejo ao nascer Tem seu destino traçado Se de sede não morrer Por certo morre afogado
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