A Associação Pernambucana de Mães Solteiras (Apemas), acaba de revelar que 19.352 crianças que vieram ao mundo entre 2005 e 2008, em Pernambuco, encontram-se sem pai no registro de nascimento. Oxalá, saibam suas genitoras quem as fecundou. Quem fez o rastreamento em 37 cartórios do grande Recife, de maio a setembro, para a confecção do Mapa, foram a socióloga Mônica Villaça e a assistente social Mônica Regina. Já se pensa, inclusive, em promover políticas públicas para acudir essas vítimas fatais do abandono.
Misericórdias à parte, é difícil acreditar que ainda haja tanta mulher inocente, quando desde a menarca (primeira menstruação) aprenderam todo item do cardápio sexual. Compreendo que a Justiça deve ser severíssima com a paternidade, não deixando crianças ao custeio solitário da mãe. Porém, é preciso que a mulherada tenha mais respeito pela vida. Afinal de contas, homem não engravida, e os mais cínicos não fazem cerimônia na hora de embuchar uma fêmea. Portanto, caberia à mulher, sede da maternidade viva, impor alguma condição para a relação por prazer. Se quer ser uma Surfistinha da vida, ninguém aqui é puritano para criticar, mas gerar filho sem saber de onde veio o espermatozóide é muita sacanagem com a obra de Deus.
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
É verdade. Em homenagem a elas, seleciono essa frase do meu livro de citações: "A maternidade tem o preço determinado por Deus, preço que nenhum homem pode ousar diminuir ou não entender." (Helen Hunt Jackson)
Abraço
Essa mulherada tem que ter um pouco de respeito pela vida. Se querem usufruir o sexo, ninguém pode ser contra, mas contrair filho numa boemia, numa cambalhota sexual é ser muito cara de pau.
Grande abraço!
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