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Antigamente, pobreza era passaporte para a eternidade. E a senha do pobre era a decência. Por outro lado, os ricos não eram ricos sem muito trabalho e economia. Ninguém jogava poeira na cara de ninguém. Hoje, o rico é considerado salafrário, e o pobre, um lixo. Por isso, o pobre acha que é pobre porque alguém é rico. Ninguém acredita em ninguém. Há uma crise de credibilidade.
A questão do negro, por exemplo. Negro era simplesmente negro. Quando era chamado de negro safado, tratava o agressor por amarelo safado. E ninguém queria matar ninguém por isso. Hoje, negro insultado dá cadeia pra amarelo safado. No entanto, um negro rico passa na frente de um corredor de brancos depauperados e ninguém diz nada. Acho que estamos desorientados e procurando justificativas para aliviar a pele da responsabilidade. A televisão, mesmo, sexualiza a adolescência e se escandaliza com a consequência. Quer dizer, ganha dos dois lados. Quando sexualiza e quando se escandaliza. Por que não levam os adolescentes aos hospitais de doentes terminais e os presídios, para que eles visualizem as consequências do uso e tráfico de drogas?
No que concerne ao homossexualismo em seus múltiplos aspectos ou manifestações, é bom frisar que, embora sempre tenha existido homossexuais, nunca houve tanta influência para sua prática quanto hoje. Já se chegou até a conclusão de que a influência é multifatorial, podendo ser biológica, psicológica ou sociocultural, mas nunca uma determinação genética ou uma opção racional. Logo, embora a discussão seja ampla e se tente de toda forma eliminar os empecilhos, continua dificílimo assumir a homossexualidade, além de um risco à integridade física e ao equilíbrio mental.
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Meu caro Professor: Seria vc, uma versão humana do google ?
Não, mas estou consciente de que o Google me disponibilizou mais conhecimentos do que todos os anos que passei plantado em sala de aula e debruçado sobre os livros. Aquilo me serviu de base, mas o Google é uma universidade franqueada ao meu dia a dia de eterna e incurável curiosidade. Estou certo de que ingressei na era digital, tanto que resumi numa de minhas frases: O teclado do computador é a caneta do milênio.
Quero agradecer os seus encômios e dizer da satisfação de tê-lo como leitor e comentarista. Desejaria saber se o seu nome Digital Global ainda continua sendo CRISTIANO PILAKO?
Aquele forte abraço!
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