O escritor e jornalista Homero Fonseca publicou, em outubro do ano passado, o seu livro Blogosfera, na Livraria Cultura, pela Editora Calibán. A edição é uma seleção das melhores postagens do seu blogue, criado em 2007. Observem o que diz o jornalista, comparando o que publicou na internet com a edição de um livro: “Quando o blogue completou dois anos, percebi que tinha mais leitores em um mês do que os de uma tiragem padrão de livro no Brasil.”
Essa revelação foi publicada por Fabianna Freire Pepeu, no Jornal do Commercio, em 1 de outubro de 2010.
Homero diz que o blogue possibilita uma interação imediata com o leitor e acrescenta que “embora o material tivesse uma coerência fundamental, em termos de visão do mundo e da estética, isto não transparecia no blogue, por seu caráter essencialmente fragmentário.”
Após 1 ano da publicação do seu romance Roliúde, Homero conta que havia vendido pouco mais de mil exemplares e foi parabenizado pelo sucesso. “Ora, não há comparação entre o número de pessoas que leem meus livros e o daqueles que acessam meu blog”, explica o autor.
Sosígenes Bittencourt
Essa revelação foi publicada por Fabianna Freire Pepeu, no Jornal do Commercio, em 1 de outubro de 2010.
Homero diz que o blogue possibilita uma interação imediata com o leitor e acrescenta que “embora o material tivesse uma coerência fundamental, em termos de visão do mundo e da estética, isto não transparecia no blogue, por seu caráter essencialmente fragmentário.”
Após 1 ano da publicação do seu romance Roliúde, Homero conta que havia vendido pouco mais de mil exemplares e foi parabenizado pelo sucesso. “Ora, não há comparação entre o número de pessoas que leem meus livros e o daqueles que acessam meu blog”, explica o autor.
Sosígenes Bittencourt
6 comments:
Já é sabido que a internet tem acrescentado o número de leitores, porém, é muito pessoal, sou muito mais o próprio livro; como uma obra de arte; é como um CD pirata e um CD original. Acredito não ter comparação.
Na realidade, para quem conheceu o livro impresso e aprendeu com ele, tem mais intimidade e motivos para admirá-lo. Aliás, é bom frisar que foi o livro que deu melhor base, sabedoria para navegar na internet.
Já houve quem se aborrecesse com minha oração: Digitar é datilografia, saber o que digitar é o diferencial.
Bibliófilo abraço!
Isso é reflexo do mundo globalizado, do corre-corre, fruto da extrema praticidade.
Somado, claro, ao desestímulo de nossa cultura em não incentivar a leitura (de livros).
Concordo, apesar de ser blogueiro, prefiro um livro, demoro em lê-lo muitas vezes por falta de tempo.
Lissandro Nascimento
E aqui quero mimá-los - estimados ledores do signatário que vos redige - com a oração de Padre Vieira:
"O livro é um mudo que fala,
um surdo que responde,
um cego que guia,
um morto que vive."
Reverente abraço!
Quem nasceu na era da virtualização da vida, dificilmente pegará num livro para lê-lo. A não ser que seja incentivado para tal tarefa. As gerações de hoje não são como as de antigamente. Há quem prefira assistir um Big Brother Brasil, do que navegar nos bons sites e blogs ou ler um bom livro. Cibernético abraço.
Na realidade, o importante é LER. Se nas páginas amarelas de um livro, ou na tela de um computador, a leitura deve ser uma forma de oração, pois sem leitura não há salvação.
Observe que no mundo virtual, no universo audiovisual, sempre haverá necessidade de que você descreva o que viu, e, aí, falando ou escrevendo, todos precisaremos da LEITURA, para sabermos FALAR ou ESCREVER sobre o que vimos.
Inteligente abraço!
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