Tuesday, February 22, 2011

Internet e Ditaduras


Não tem Ditadura nem Reinado que se segure com a internet no ar. Por isso que os encastelados, os entronizados no poder mandam logo desligar os fios da comunicação aberta e instantânea, a informação virtual, a enciclopédia da humanidade. E depois que Hosni Mubarak foi convidado a dar o pira, depois de 30 anos cantando de galo no Egito, derrubar ditador virou moda. Até Muammar Kadhafi, que era o Cão do Terceiro Livro, há mais de 4 décadas pintando e bordando na Líbia, diz que botou os picuás debaixo do sovaco e vai se picar. Os Mohammed estão com os dias contados. Até Marrocos enterra os pés e manda o Rei se calar. Abaixo o “L’état c’est moi” (o Estado sou eu), de Luiz XIV! Os marroquinos querem viver a vida. Sentem-se sufocados por uma Constituição que julgam haver sido confeccionada para escravos. Ninguém agüenta mais ver uma casta enricando às custas do sacrifício do restante do rebanho. O povo virou manada de operários do Poder, rebotalho humano. Não há Justiça nem Liberdade para socorrer os agoniados. Prevalece a denúncia de José Rainha: “Aos ricos, o favor da lei; aos pobres, o rigor da lei.
A internet foi o estopim que fez o mundo explodir contra a opressão, a arrogância, os regimes autoritários. É a interação, as denúncias e esclarecimentos na mídia cibernética. E as pseudodemocracias que se cuidem. Quem pensar que é o democrata-mor porque foi eleito pelo povo está enganado. Não governou em nome do povo, pelo povo e para o povo, mas em nome do governo, pelo governo e para o governo, vai ver o cancão piar. Ditadura travestida de democracia é Democradura.
Sosígenes Bittencourt

2 comments:

Anonymous said...

Num país ditatorial, a internet é uma grande preocupação. Pois ela, em sua essência, é uma liberdade sem fronteiras. Esse princípio vai contra ao poder dos executivos da nação reprimida. Livre cibernético abraço.

Sosígenes Bittencourt said...

Não tem quem aguente ver gente nua fazendo sexo, com a genitália no cadeado por causa de Regime Militar. Principalmente, as novas gerações, de olhos encatitados no computador, inundadas de hormônios afrodisíacos.
Frenético abraço!