Tuesday, March 15, 2011

Fala, Vitória

Profª Valdinete Moura
Esta é profª Valdinete, toda sorridente, debruçada sobre dona Eunice Xavier, indo lançar livro no Instituto Histórico, dia 24, em Vitória de Santo Antão. Muito bem! Diz que seu livro, Mulheres na Chuva, é um olhar tridimensional sobre o universo feminino.
Fui aluno de profª Valdinete nos idos da década de 70. No tempo em que professor ensinava com prazer, e aluno estudava com vontade de aprender. Faz tempo... Professor ensinava e aluno aprendia, porque escola era lugar de concentração, não de distração. Professor ensinava, porque aluno prestava atenção. O resultado era aprendizagem. Não há ensino quando não há aprendizagem. Foi no tempo em que menino era menino, e gente grande era gente grande. A criança era treinada para prestar. Ficava de pé, cantava Hino, falava com Deus, antes de estudar. No alicerce do que hoje eu sei, há o ensino de antigamente, as aulas do meu tempo, as explicações de profª Valdinete Moura. Foi muito legal!
Agradecido abraço!
Sosígenes Bittencourt

2 comments:

Anonymous said...

Muito bom o artigo. Uma prova de que educação nesse país já foi algo tratado com seriedade. Hoje é tudo diferente do passado. São bases que servem para toda a vida. Portanto, há um passado no nosso presente. [Hoje em dia o professor tem que respeitar o aluno, caso contrário, corre um sério risco de receber carícias na face] Desrespeitoso abraço.

Sosígenes Bittencourt said...

Oh! diletos e atualizados ledores do signatário que vos redige! ainda ontem entrei em sala de aula e roguei aos meus amados que fizessem 1 minuto de silêncio pelas vítimas mortas e vivas do Tsunami que destroçou o Japão. Sério! E me obedeceram. Incrível! Daí, concentrados, pude estudar com eles. Professor é aquele que também aprende. Lembra-me Guimarães Rosa: Mestre não é quem sempre ensina, mas quem, de repente, aprende.
Pedagógico abraço!