Eu posso parecer paradoxal, contraditório, mas sou
contra Palmada e contra a Lei da Palmada. Pela desproporcionalidade, eu sou
contra espancamento de preso, marido bater em mulher, pai dar palmada em
criança. Qual a diferença entre um marido enfurecido passar o braço na
fisionomia da mulher e um pai arretado sentar a mão na bunda de um guri? Ou
será que um marido larga o braço na mulher amada por amor? Ninguém bate em
alguém por amor, bate por ódio. Agora, por que eu sou contra a Lei da Palmada?
Porque é intromissão ditatorial no seio da família. Criminalizar palmada, sem
explicação plausível e consulta, é expediente invasivo e demonstração desmedida
de força. É preciso acordar quanto a essas manobras demonstrativas de abuso de
poder. No Brasil, remete-se mais de 50 mil almas para o outro mundo, por ano, e
ninguém está nem aí. Desarmaram a população, fundaram a Lei Maria da Penha, e
os bandidos estão mais bem municiados do que a própria Polícia, e a todo
instante tem mulher levando porrada na cara. É por isso que Carlito Maia
sugeriu a mudança da inscrição do pavilhão nacional para "ACORDEM E
PROGRESSO".
Sosígenes Bittencourt
1 comment:
No tempo de eu menino, havia um filme de guerra chamado COMBATE, que minha mãe me proibia de assistir. Ela considerava um espetáculo de violência inadequado para minha idade. E ponto final. Menino não tinha opinião. Certa vez, tomei umas lapadas de cinturão do exército que fiquei com tanta raiva de militar que nem brigadeiro como em aniversário.
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