Sunday, May 18, 2014

Regulamentação da Prostituição

Prostituição é um tipo de comércio antiquíssimo. Porque quando um quer vender, e o outro quer comprar, só Deus na causa. E não precisa de regulamentação nem diploma. Escritor e prostituta são formados na vida. O escritor põe o cérebro nas páginas da literatura, e a prostituta põe as carnes nas tarimbas do amor. Essa história de regulamentar prostituição é para recolher dinheiro para a Previdência Social e captar a simpatia política das Meninas de Programa. Aposto como vão exigir Exame de Sangue e Título Eleitoral.
Antigamente, quando prostituta nem sonhava em ser gente, era mais profissional. Imitavam, com tanta arte, o amor, que muitas foram resgatadas da difícil vida fácil pela AMIGAÇÃO.
Certa vez, eu perguntei a um morador: - Qual a mulher mais decente de tua rua?
E ele não teve dúvida: - É a aquela mulher que seu fulano tirou da Zona de Baixo Meretrício.
Sosígenes Bittencourt

9 comments:

Sosígenes Bittencourt said...

Certa vez, um aluno me perguntou, em sala de aula:
- Professor, por que é que a gente tem que pagar a uma prostituta?
Ao que respondi: - Para se livrar dela, meu filho. Há quem se case por causa de três relações sexuais por semana, fazendo feira e pagando aluguel de casa.

Sosígenes Bittencourt said...

Vale salientar que uma relação sexual, no Japão, dura, em média, 2 horas, e aqui, mais ou menos, 15 minutos.

Sosígenes Bittencourt said...

Numa relação em que um homem paga e uma mulher se desnuda, há dupla COISIFICAÇÃO. O homem é coisificado pelo dinheiro, e a mulher é coisificada pela nudez. Além do dinheiro e da nudez, não resta nenhuma dignidade que os valorize. Porque COISAS têm preço e PESSOAS têm valor. A COISIFICAÇÃO do homem é uma invenção do próprio homem. Obviamente, não significa dizer que não sentiram prazer na transação. Afinal, os seres humanos se roçam para sentir prazer.

Sosígenes Bittencourt said...

Eu tenho feito tudo para não comprometer minha FELICIDADE em nome de minha RAZÃO. Às vezes, você tem razão, mas a luta por prová-la termina comprometendo sua paz. Eu apenas considero que REGULAMENTAR o que não se poderia "DESREGULAMENTAR" pela natural "REGULAMENTAÇÃO", seria, apenas, bater palmas à Prostituição e catequizar sua prática, cujas consequências sobre a sexalegria massageada pelo mercado do desejo seriam imprevisíveis.

Sosígenes Bittencourt said...

Estão inflacionando a Prostituição, já regulamentada desde Adão. Quanto custará, depois da medida, uma safadeza carnal com uma rapariga? Haverá atendimento sexual por alguma secretaria de Assistência Social?

Sosígenes Bittencourt said...

Bolsa Prostituição não seria necessário porque já faz parte da Safadeza Carnal o pagamento pelo aluguel das pudendas e vicinais. Talvez, um "Kit Prostitui", com Camisinha de Vênus, Vaselina, Merthiolate e Anasseptil Pó, para as contendas genitais. Um remedinho para danos eventualmente causados por contato com alguma menina apetitosa, temperada com estafilococos fecalis, treponema pallidum, esses animálculos sebosos do trato geniturinário, etecetera Porque, se se trata de HIV, aquele bichinho que vem do macaco, só a misericórdia divina.

Sosígenes Bittencourt said...

É a história do filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980): Viver é buscar o equilíbrio entre escolhas e consequências. / A Prostituição é uma opção de APARENTE liberdade e nenhuma SEGURANÇA. Toda conversa em torno de cuidados e segurança para PROSTITUTA é conversa mole pra boi dormir. Multiplicidade de parceiros do lado de dentro de um quarto para concurso carnal sempre será uma incógnita.

Sosígenes Bittencourt said...

A Prostituição é uma modalidade de COISIFICAÇÃO. O homem entra com o dinheiro e a mulher entra com o corpo. Quando um homem só vale pelo DINHEIRO que dá, e a mulher só vale pelo CORPO que empresta, ambos viraram COISA. Porque COISAS têm preço, e SERES HUMANOS têm valor. Ao final da relação, não resta absolutamente nada da DIGNIDADE humana.

Sosígenes Bittencourt said...

Quando estive em São Paulo, em 1998, vi um clubezinho privê, lá na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, onde garotas de programa chegavam de táxi para se divertir. Eu perguntei a um cidadão quanto custava um programa com uma delas. O cidadão me advertiu: Em média 200 reais. Ao que respondi: - Melhor voltar para Pernambuco. No interior, tem por um cachorro-quente com uma Coca-Cola, e faz o mesmo efeito.