Monday, April 05, 2010

Vitória 3, Náutico 2

Dizia Armando Nogueira, falecido na semana passada, que "para Mané Garrincha, o espaço de um pequeno guardanapo era um enorme latifúndio". A jogada de Suéllinton, que redundou no gol de Jadílson, foi uma dessas proezas à la Garrincha. O cidadão parecia uma calua. Deu um coice na bola, engalobando o marcador, de driblar a plateia. Um espetáculo de improvisação, esse samba do crioulo doido que faz a diferença no futebol nacional.
Sosígenes Bittencourt

2 comments:

Anônimo invisível said...

Ultimamente a palavra vitória não está presente no vocabulário dos alvirrubros. O Vitória da Bahia aplicou um grande “chocolate” em pleno tempo pascal e recentemente o Vitória das Tabocas logrou uma heróica vitória em cima dos alvirrubros. Eita mundo velho cruel! Principalmente no mundo futebolístico, haja paciência com as derrotas em campo.

Sosígenes Bittencourt said...

Oportuna observação.
"Chocolate" foi um presente de grego para a Páscoa.
Aliás, a palavra "vitória" tem sido sinônimo de "derrota" no dicionário do Clube Náutico Capibaribe.
Aquele forte abraço!