Se você não é dessa época, acredite: a foto é de um rádio. E o agradecimento vai para o meu amigo Dryton Bandeira, que acaba de me presentear com uma cópia da música Um Juramento Falso, de Leonel Azevedo, cantada por João Nogueira.
Nos tempos de menino, ouvia essa pérola do cancioneniro popular brasileiro, na voz de Orlando Silva, pela Rádio Tamandaré, quando acordava, de manhãzinha, para ir ao Colégio Municipal 3 de Agosto. O organismo desintoxicado sorvia o ar puro das manhãs. Estava começando uma vida. Foi no tempo em que, com o coração, se conjugava o verbo amar.
Agradecido abraço!
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Em apologia ao Rádio. No último apagão elétrico que o Nordeste enfrentou, o rádio foi o meio de comunicação que funcionou com mais eficácia naquelas horas. Até o sinal de rede de alguns celulares desapareceram, inclusive o meu. E o rádio de pilha seguiu firme e forte. Lembro-me Geraldo Freire comentando na Rádio Jornal de Recife a seguinte frase: "Quando o mundo acabar, o rádio será o primeiro a informar". A canção citada no artigo, dificilmente passará em algum programa de televisão do nosso tempo. Ainda bem que existe o rádio. Saudoso abraço.
A frase de Geraldo Freire irá para o Quadro de Frases na cidade. Geraldo Freire é espirituosíssimo. Deve ter sido ele que disse que quem gosta de homem é homossexual, mulher gosta de dinheiro. É cada tiradinha da moléstia. Embora discordemos, não podemos negar sua presença de espírito.
Sou do tempo do rádio de válvula, do tempo em que se usava pinguim sobre a geladeira, do sofá pé de palito.
Reminiscente abraço!
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