No momento em que vemos o Egito esperneando, tumultuado pelos protestos populares, disputado por interesses externos ou internacionais, dividido entre o Oriente e o Ocidente, entre o mundo muçulmano o mundo cristão, ambicionado pelos regimes laicos e teocráticos, ninguém melhor do que a falecida filósofa alemã Hannah Arendt para resumir tão significativo momento da História Geral: "Pior que as ditaduras militar e de esquerda são as que flutuam entre o discurso democrático e a repressão aos direitos fundamentais do homem."
Sosígenes Bittencourt
Sosígenes Bittencourt
4 comments:
Saudações. Não queira antever o que diria a profa. Arendt sobre este conflito, baseado em uma frase desgarrada do contexto que foi escrita, por favor. O que ocorre no Cairo, e em si no Oriente Médio, não tem nada que ver com ventos de mudança. É sim manipulação do sistema globalista, a saber: os comunismos soviético e chinês, o islamismo e o clube Bilderberg.
Por falar em ditadura é melhor falar no plural. Não há um só formato de ditadura. Veja a que houve no Brasil e as que houve pelo mundo afora. Acaso ocorreria um movimento destes em Cuba sem se matar centenas de pessoas, por exemplo. Veja, não houve espontaneidade no que ocorre no Cairo. Em coisas espontâneas não há tanta organização, mobilização.
Caro professor, siga os conselhos que dá em post anterior: LEIA. Mais, leia livros. Internet sozinha não dá.
Livrescos abraços.
O comentarista acima foi arrojado no seu comentário. Mas, não achei um comentário autêntico. Achei uma opinião bastante formatada, em outras palavras, não original. Mas respeito a sua opinião, não quer dizer que tenho que aceitar e concordar com a mesma. Quando você escreveu: LEIA. Mais, leia livros. Pelo bem do português, seria assim: LEIA. MAS, leia livros. O professor pode lhe explicar melhor. Quem critica o que não conhece, não sabe o que fala. (autor desconhecido) Democrático abraço.
Muita gente pensa que Democracia é regime político, quando, na realidade, Democracia é cultura. Nosso povo tem que se educar muito para praticar a democracia. Nosso autoritarismo indisfarçável nega a prática democrática. Nossos governantes são autoritários, nossos ricos, nossos bandidos, nossos pobres. Todos. Há um desrespeito mútuo. Nós pensamos que vivemos numa democracia só porque votamos, podemos esculhambar com o presidente, nos embriagar e fazer menino no meio da rua. O que digo não é sofisma, é realidade flagrante, cotidiana.
Equivocado abraço!
Quanto à leitura, o que eu sei é que temos de ler. Se em papel impresso, ou na tela do computador, não importa. Aliás, já existe o livro em CD, o que economizará desmatamento e produção de papel. No mais, não seria soletrar, mas sobretudo entender. E no que se refere a ensinar, temos de buscar a maneira menos rebuscada, menos complexa e mais didática possível. Não há ensino quando não há aprendizado.
Pedagógico abraço!
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