Wednesday, July 30, 2008

enVIAGRAdos para sempre



Em 1998, cientistas da Pfeizer testavam o Sildenafil para combater hipertensão e descobriram que a substância promovia hipertesão. Nasceu o Viagra. O sucesso foi tão grande que provocou até elevação das ações do laboratório na Bolsa de Valores, para não dizermos que insuflou valorosa “ereção” na bolsa.
A nota mais alvissareira era a de que o Viagra recuperava o vigor erétil, associado ou não a causas psicológicas. Quer dizer, o órgão prestava continência, independente do apetite sexual do seu portador. Nada melhor para o brasileiro, cujas estatísticas apontavam perda considerável de tesão, relacionada aos recessivos planos econômicos da época.
Aliás, o Viagra chegou a promover ereção em 5 de cada 10 paraplégicos, tamanho era a sua eficácia e embevecimento geral.
A drágea azul e losângila pretendia arquivar supositórios uretrais, injeções penianas de prostagladina, bombas a vácuo, cirurgias vasculares e implantes de prótese. Nada de fustigar a uretra, picar o pênis, dar-lhe bombadas ou abri-lo.
Hoje, passados 10 anos da proeza, o mundo dá um “viva” aos cientistas da Pfeizer, que foram combater a hipertensão e descobriram insuspeitada hipertesão, tornando o ser humano mais feliz e enVIAGRAdo para sempre.
Sosígenes Bittencourt

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