Há certas macaquices da lei que quanto mais explicam menos eu entendo. Essa do Seguro de Vida é uma delas. O cara que morrer ao volante, embriagado, perde o direito ao Seguro de Vida. E quem disse que Seguro de Vida de quem morre é de quem morreu? Oxalá, esteja seguro noutra esfera. Pelo que me consta, Seguro de Vida de quem está morto é de quem está vivo. Ademais, se o sujeito toma uma carraspana de roncar ao volante e capota numa BR, evolando-se para a eternidade, o que tem a ver “esposa e filhos”, cumprindo o doloroso dever de comunicar a sua morte? Suspeitar que o bêbado morreu de propósito para deixar o Seguro para a família é outra dedução absurda. Quem bebe geralmente não está nem aí para a vida nem para a morte. Só falta pegar o defunto, sentar numa cadeira de réu, condená-lo e meter-lhe para apodrecer numa penitenciária.
Essa do Seguro de Vida é de morte!
Sosígenes Bittencourt
5 comments:
Realmente, essa vida é de morrer de rir.
Agora, digo como Drummond:
- Êta vida besta, meu Deus!
Concordo plenamente.
Corre-se o risco de ser mais uma lei obsoleta. Ela só interessa as grandes corporações que comercializam o Seguro de Vida "ou de morte?".
A idéia é alentadora, porém inócua.
Eu me sinto inseguro qando penso em deixar algum peculio para garantir tranquilidade de meus familiares. Ja imaginou se a coisa ficar mais complicada do que já está, ai quando o cifdadão for fazer o seu seguro vai havcer uma clausula mais ou menos assim:
Caso o senhor pretendsa morrer de acidentes automobilistico informe 48 horas antes de morrer e por favor,não beba e nem faça gargarejo com aticeptico buca.
Bonito se todo mundo desistir de fazer seguro, sentindo-se inseguro. Isso está me cheirando a "estelionato". Seguro de Vida é pra vivo e não pra morto.
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