Fui comer a fava da Galega, estava fechado. A água deu na cintura das cozinheiras. Perto da pontezinha que dá para o Treze, a fúria das marolas escavou uma cratera lunar. Tivemos que nos socorrer com a charque com macaxeira nas imediações da antiga Estação Ferroviária. Embora gostosa, nada a ver com o acepipe que é a fava da Rua da Madeira, manufaturada pela Galega, antiga aprendiz da mãe do professor Amauri Ponteiro. Supimpa!
Mas, não tergiversemos. Conta minha genitora que a Avenida Mariana Amália foi construída pelo velho Zé Joaquim, pai de seu Nô Joaquim, supervisionando a obra de guarda-chuva estendido sobre a cabeça. Ali era o Canal do Roncador, com duas passarelas para quem quisesse atravessar. Onde hoje é o prédio de Elias Lira era um enorme descampado, não havia absolutamente nada. Quando chovia, tudo aquilo se transformava num mar de lama. Vi, quando menino, as raparigas da Primitivo de Miranda pegando os picuás e subindo a ladeira pra ver a onda passar. Dá a impressão de que o centro de Vitória é o fundo de um rio. Essa história é antiga.
Sem conotação ofensiva, o São João de Vitória está caprichando para o forró do menino de Januário:
Vi dois siri jogando bola (Lá no mar)
Vi dois siri bola jogar (Lá no mar)
Vi dois siri jogando bola (Lá no mar)
Vi dois siri bola jogar
Caudaloso abraço!
Sosígenes Bittencourt
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